Segundo pesquisa
realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com a
maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade do mundo, cerca de 18,6
milhões de brasileiros, em 2015.
Ansiedade corresponde a um estado
psíquico de apreensão ou medo provocado pela antecipação de uma situação
desagradável ou perigosa.
O quadro de
ansiedade vem acompanhado por sintomas de tensão, em que o foco de perigo
antecipado pode ser interno ou externo, tais como: enjoo e vômitos; tonturas ou
sensação de desmaio; falta de ar ou respiração ofegante; dor ou aperto no peito
e palpitações no coração; dor de barriga, podendo ter diarreia; roer as unhas,
sentir tremores e falar muito rápido; tensão muscular, causando dor nas costas;
irritabilidade e dificuldades para dormir – sintomas físicos e/ou agitação e
balanço das pernas e dos braços; nervosismo; dificuldade de concentração;
sensação de preocupação; medo constante; sensação de que algo ruim vai
acontecer; descontrole sobre os próprios pensamentos; preocupação exagerada em
relação à realidade – sintomas psicológicos. Geralmente pessoas acometidas por
episódios de ansiedade sentem vários destes sintomas ao mesmo tempo,
especialmente em momentos importantes ou quando é necessário se expor a outras
pessoas, como durante apresentação de trabalhos ou reuniões.
Considerada, até certo ponto, uma reação natural do ser humano, útil
para se adaptar e reagir perante situações de medo ou expectativa, a ansiedade
torna-se patológica quando atinge um valor extremo, com caráter sistemático
e generalizado, em que começa a interferir com o funcionamento saudável da
vida do indivíduo.
A ansiedade é provocada por acontecimentos externos e conflitos
internos, ou seja, de natureza biológica e psicológica, não havendo assim um
único fator desencadeante de ansiedade.
Infelizmente, em muitos casos, a ajuda para lidar com a ansiedade
patológica é buscada tardiamente, ou seja, quando já envolve um nível de
desgaste físico e psicológico significativos para o indivíduo. A recomendação
de tratamento mais utilizada para os referidos casos prevê a associação do uso
de medicamentos psicotrópicos com a psicoterapia, de forma a tratar a
sua causa biológica e promover a resolução dos conflitos psicológicos que podem
estar na sua origem.
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