segunda-feira, 29 de maio de 2017

Ansioso, eu??



Segundo pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade do mundo, cerca de 18,6 milhões de brasileiros, em 2015.

Ansiedade corresponde a um estado psíquico de apreensão ou medo provocado pela antecipação de uma situação desagradável ou perigosa.

O quadro de ansiedade vem acompanhado por sintomas de tensão, em que o foco de perigo antecipado pode ser interno ou externo, tais como: enjoo e vômitos; tonturas ou sensação de desmaio; falta de ar ou respiração ofegante; dor ou aperto no peito e palpitações no coração; dor de barriga, podendo ter diarreia; roer as unhas, sentir tremores e falar muito rápido; tensão muscular, causando dor nas costas; irritabilidade e dificuldades para dormir – sintomas físicos e/ou agitação e balanço das pernas e dos braços; nervosismo; dificuldade de concentração; sensação de preocupação; medo constante; sensação de que algo ruim vai acontecer; descontrole sobre os próprios pensamentos; preocupação exagerada em relação à realidade – sintomas psicológicos. Geralmente pessoas acometidas por episódios de ansiedade sentem vários destes sintomas ao mesmo tempo, especialmente em momentos importantes ou quando é necessário se expor a outras pessoas, como durante apresentação de trabalhos ou reuniões.

Considerada, até certo ponto, uma reação natural do ser humano, útil para se adaptar e reagir perante situações de medo ou expectativa​, a ansiedade torna-se patológica quando atinge um valor extremo, com caráter sistemático e generalizado, em que começa a interferir com o funcionamento saudável da vida do indivíduo.
A ansiedade é provocada por acontecimentos externos e conflitos internos, ou seja, de natureza biológica e psicológica, não havendo assim um único fator desencadeante de ansiedade.​ 
Infelizmente, em muitos casos, a ajuda para lidar com a ansiedade patológica é buscada tardiamente, ou seja, quando já envolve um nível de desgaste físico e psicológico significativos para o indivíduo. A recomendação de tratamento mais utilizada para os referidos casos prevê a associação do uso de medicamentos psicotrópicos com a psicoterapia, de forma a tratar a sua causa biológica e promover a resolução dos conflitos psicológicos que podem estar na sua origem.
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