Entre os diversos métodos anticoncepcionais disponíveis no mercado, a pílula é, com larga vantagem, o preferido das brasileiras. Cerca de 61% delas (mais de 14 milhões de mulheres), tomam esse contraceptivo no país. É quase o dobro das que optam pela camisinha, cerca de 36%.
As pílulas contraceptivas contém dois hormônios, estrogênio e progestina para evitar a gravidez. Atua inibindo a ovulação mas também modifica o muco cervical, tornando-o hostil ao espermatozoide.
A pílula deve ser tomada diariamente e, aproximadamente, no mesmo horário. Se esquecer e lembrar de tomar dentro de 12 horas, a pílula continuará funcionando. Se esquecer por mais de doze horas, verifique as instruções com seu médico ou na bula do produto
O uso desse método contraceptivo deve ser indicado pelo médico ginecologista, pois somente após análise é possível indicar qual a pílula adequada ao seu organismo.
A maior parte dos anticoncepcionais trazem 21 comprimidos mas também existem pílulas com 24 ou 28 comprimidos, que se diferenciam pelo tempo de pausa e pela ocorrência ou não de menstruação, seguindo sempre prescrição médica.
Benefícios do uso da pílula
· Evitar uma gravidez indesejada;
· Regular o ciclo menstrual;
· Diminuir as cólicas menstruais;
· Prevenir a formação de cistos nos ovários;
· Reduzir as chances de câncer no ovário e no útero;
· Reduzir os sintomas de TPM.
No entanto, a pílula também pode trazer efeitos colaterais como náuseas, dor de cabeça, ausência de menstruação, nervosismo, surgimento de espinhas e leve ganho de peso.
Apesar de o medicamento ser considerado seguro e eficaz pela classe médica, existem relatos de casos de trombose.
A combinação de progesterona com estrogênio, os hormônios que compõem a medicação, pode provocar alterações no sistema de coagulação do sangue, que facilitam a formação de trombos no interior da veia. Porém, apenas uma pequena parcela da população corre esse risco. A trombose venosa é fenômeno raro: apenas um caso para cada mil mulheres, mas o número aumenta para de dois a quatro casos entre as que tomam pílula.
Além disso, é importante lembrar que o anticoncepcional não protege de doenças sexualmente transmissíveis, como AIDS e sífilis, sendo necessário usar camisinha para prevenir essas doenças.